Obra: O Menino dos Fantoches de Varsóvia
Título original: The Puppet Boy of Warsaw
Autora: Eva Weaver
Cliente: Editora Novo Conceito
Ano de publicação: 2014
Detalhes da tradução:
Uma proposta intrigante e inesperada, já que romances históricos não eram exatamente o que eu vinha traduzido até fins de 2013. Trabalhar com obras que tratam de um período bastante controverso da história mundial (e que tocam em cicatrizes e feridas que ainda estão abertas por causa do conflito, tanto nas vidas dos soldados que lutaram na guerra quanto dos civis que sofreram com os ataques, bombardeios e deportações) é uma experiência que nos faz avaliar até onde a crueldade humana — e também a esperança — podem chegar.
Um aspecto interessante do livro é que a maior parte da história se desenrola em três períodos diferentes de tempo: durante a 2ª Guerra, no período posterior ao conflito e também nos dias atuais. E, em cada um desses períodos, a história é contada a partir de um ponto de vista diferente, embora todos os personagens estejam interligados ao enredo principal.
Sinopse oficial:
Mesmo diante de uma vida extremamente difícil, há esperança. E às vezes essa esperança vem na forma de um garotinho, armado com uma trupe de marionetes – um príncipe, uma menina, um bobo da corte, um crocodilo…
O avô de Mika morreu no gueto de Varsóvia, e o menino herdou não apenas o seu grande casaco, mas também um tesouro cheio de segredos. Em um bolso meio escondido, ele encontra uma cabeça de papel machê, um retalho… o príncipe. E um teatro de marionetes seria uma maneira incrível de alegrar o primo que acabou de perder o pai, o menininho que está doente, os vizinhos que moram em um quartinho apertado.
Logo o gueto inteiro só fala do mestre das marionetes – até chegar o dia em que Mika é parado por um oficial alemão e empurrado para uma vida obscura.
Esta é uma história sobre sobrevivência. Uma jornada épica, que atravessa continentes e gerações, de Varsóvia à Sibéria, e duas vidas que se entrelaçam em meio ao caos da guerra. Porque mesmo em tempo de guerra existe esperança…